Davyd Cesar Santos

quarta-feira, 18 de julho de 2012

EUA aprovam 'Qnexa', novo medicamento contra obesidade


A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) deu sinal verde na última terça-feira (17) para a venda do Qnexa, um novo medicamento contra a obesidade do laboratório americano Vivus.

"Qnexa, usado responsavelmente em combinação com um estilo de vida saudável, que inclua uma dieta de baixas calorias e exercícios, é uma opção para quem trata de sobrepeso crônico" nos Estados Unidos, disse Janet Woodcock, diretora do Centro para avaliação de medicamentos e pesquisa da FDA.

A droga foi aprovada para pessoas obesas com índice de massa corporal de 30 ou mais, ou para pessoas com sobrepeso e diabetes, colesterol alto e pressão arterial elevada.

Em dois testes aleatórios, realizados com cerca de 3.700 pacientes obesos ou com sobrepeso controlados durante um ano, as doses mais altas do medicamento foram associadas a uma redução de peso de entre 6,7% e 8,9% em relação aos que receberam placebo.

"Todos os pacientes modificaram seu estilo de vida, observando uma redução de calorias em sua dieta e atividade física regular", destacou a FDA.

'Qnexa' contém fentermina e topiramato, duas drogas que estão atualmente no mercado e que são indicadas para ajudar a perder peso e prevenir convulsões.

A FDA advertiu que o Qnexa "não deve ser utilizado durante a gravidez, já que pode provocar danos ao feto".

Em 27 de junho passado, a FDA autorizou o Belviq (lorcaserin), do laboratório Arena Pharmaceuticals, que se tornou o primeiro tratamento contra a obesidade aprovado pelo organismo em 13 anos.

A FDA havia rejeitado em 2010 a venda do Qnexa devido ao risco de efeitos colaterais cardiovasculares e na formação dos fetos, mas em fevereiro passado um comitê de especialistas independentes recomendou à agência federal, por 20 votos contra dois, a liberação do medicamento.

Segundo o comitê de especialistas, testes clínicos provaram que os benefícios deste medicamento para perder peso justificam os riscos com efeitos colaterais.

Fonte: UOL

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